domingo, 9 de maio de 2010

Yakes!!!

Chegou mais um dia de festa... HORRAY, HORRAY!!! (Just kidding). Vou entrar na casa de um senil qualquer com cheiro a velho. Vai haver beijocas (um que bom...) a primos, tios e amigos que nem sabíamos que conheciamos. Pessoas que nos dizem: "Xina pá! Como tás crescido" quando nunca nos viram em pequenos. Pessoas que vão andar aos cochichos comn os nossos pais e a dizerem "Ah, está com umas bochechas tão cuchicuchi". Pessoas que tentam mandar piadas e as pessoas só se riem por pena.
Mas então chega a hora de almoço e eu respiro de alivio. Já não há beijocas, abraçocas nem apertocas de mãozocas. Acabou tudo. Mas por pouco tempo. Metem-me à frente uma comida da Conchichina ou da Patagónia que nós temos que comer. "Então pequerrucho, gostas-te do almoço?" e eu respondo "Oh, claro que sim. Diga-me só onde é a casa-de-banho. Tenho que ir por os dedos na boca." "Ah, queres comer a comida que te ficou nos dedos não é? É ali naquela porta."
Adoro quando eles não percebem que eu quero vomitar ou fazer poop porque a comida era YAKES! Nos dias de festa meto-me na casa-de-banho durante a tarde toda. Ao menos se chegar mais alguém eu não tenho que beijar a bochecha enrugada de uma velha nem sentir o buço super crescido quando retribuem o acto.
Mas ainda não acabou. Como eu sou poeta, a minha mãe conta a toda a gente e elas dizem "Ai meu Deus! Que dom magnífico!!! Tem que me mostrar os poemas amanhã ou assim.", ao que a minha mãe responde "Mostro-lhos agora. Já viu que coinciência? Tinha os poemas na minha carteira. Que coisas da breca!" Depois de todos lerem os meus poemas vêm mais beijocas e eu fico com a cara toda vermelha do batom das mulheres que se tentam "produzir".
YAKES! Por quê a mim!?!


A Revolta (contra o dias de festa em que tenho que dar beijocas a todos.)

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